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Levantado do chão - Romance
Levantado do chão - Romance | José Saramago
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Esta é a história dos Mau-Tempo, família de lavradores do Alentejo cuja trajetória, do início do século XX até a década de 1970, é contada com o arsenal dos melhores fabulistas e o olhar generoso dos grandes críticos sociais. É também a narrativa das mudanças que um país saudoso de poder e glória atravessaria ao longo do tempo; e da luta de muitos de seus cidadãos oprimidos para assegurar uma vida mais digna no campo e na cidade. Publicado originalmente em 1980 e logo aclamado em seu país, Levantado do chão é uma dessas obras incontornáveis na luminosa produção do português José Saramago, um dos grandes narradores do nosso tempo. A história social e a observação poética e particularizada da vida humana ganham aqui contornos de uma espécie de épico da vida ordinária - mas jamais comum, uma vez que cada um de seus personagens reluz com o brilho singular de uma das mais poderosas criações ficcionais das últimas décadas. A história das terríveis condições de trabalho no campo e suas diversas mudanças ao longo do tempo - graças à luta política de natureza antifascista, mas também a muito sofrimento e privações em nome de um futuro mais esperançoso - é contada numa prosa que não tem receio de se mostrar partidária de um dos lados. Mas não apenas isso: a beleza faz do texto de Saramago algo de encantatório, demonstrando o enorme poder narrativo de um escritor que hoje é um dos clássicos indiscutíveis da ficção de língua portuguesa.
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catnhof
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"Este sol é de justiça. Queima e inflama a grande secura dos restolho, este amarelo de osso lavado ou curtimento da seara velha é requeimada de calores excessivos e águas destemperadas."

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catnhof
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"Tendo nascido para trabalhar, seria uma contradição abusarem do descanso. A melhor máquina é sempre a mais capaz de trabalho contínuo, (...) olhando apenas as mãos tristíssimas, quem me viu e quem me vê."

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catnhof

"Há quem espreite pelos postigos para ver quem é a da vergonha, são crueldades de pobre, hoje tu, amanhã eu, não se pode levar a mal."

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catnhof

"Quer a vida, ou quem nela manda, de mando certo ou indiferente, que ao mesmo tempo se faça a educação profissional e a educação sentimental. Há erro evidente nesta acumulação, provavelmente forçada pela brevidade das vidas, que não dão para que cada coisa se faça em seu tempo e descanso, com o que não ganha o ter e só perde o sentir."