�N�o abras as gaiolas dos p�ssaros, sen�o eles morrem de liberdade.� Ser� poss�vel vencer uma guerra com a m�sica? Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, que tinha como miss�o cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos pa�ses do bloco sovi�tico, os americanos acreditavam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra. � neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, ex�mio e apaixonado, que v� sons em todo o lado e pinta retratos tocando piano. A m�sica est�-lhe t�o entranhada no corpo como o amor pela �nica mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro, sem deixar rasto, sem deixar uma carta de despedida. Erik Gould tentar� de tudo para a reencontrar, mas n�o lhe resta mais esperan�a do que o acaso. Ser� o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a m�e entre as p�ginas de um atlas, que far� a diferen�a gra�as a uma caixa de sapatos. Sobre a obra de Afonso Cruz: �Afonso Cruz alcan�ar� um lugar muito destacado nas letras portuguesas.� El Pa�s �Muito mais que uma leitura recomend�vel: estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imagina��o. Uma li��o de literatura.� Revista Quimera, Espanha �A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz, (...) um escritor capaz de tocar v�rias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja � um romance transg�nero: uma trag�dia rural, rude e desesperada, uma hist�ria buc�lica - a que n�o falta um pastor r�stico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma f�bula pol�tica e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as conven��es. (...) todas as personagens deste romance decididamente surpreendente, v�timas de uma fatalidade mais poderosa do que a sua vontade, ir�o beb�-la at� � �ltima gota, at� �s borras.� �ric Chevillard, Le Monde �Jesus Cristo bebia cerveja � um romance colorido e extraordinariamente inteligente. Cruz usa uma linguagem multiforme, ousada, ir�nica, afiada. E densa.� Giovanni Dozzini, Europa �Uma aut�ntica revela��o � a edi��o italiana do portugu�s Afonso Cruz. Um romance singular (...) com um perfeito equil�brio entre sublime e grotesco.� La Stampa, It�lia �Um verdadeiro escritor, t�o original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, for�ando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.� Miguel Real, Jornal de Letras �Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabula��o liter�ria. Se isso j� era not�rio nos seus quatro romances anteriores, mais evidente se torna ao concluirmos a leitura deste volumoso Para onde v�o os guarda-chuvas. O escritor est� agora no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as hist�rias brotam debaixo das pedras e se entrela�am com extraordin�ria coes�o.� Jos� M�rio Silva, Expresso �Para onde v�o os guarda-chuvas � o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabula��o de Afonso Cruz. (...) O que poderia n�o passar de um exerc�cio de demonstra��o de sabedoria � um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido est�tico. Magn�tico.� Isabel Lucas, P�blico
(less)�N�o abras as gaiolas dos p�ssaros, sen�o eles morrem de liberdade.� Ser� poss�vel vencer uma guerra com a m�sica? Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, que tinha como miss�o cativar a juventude
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